Era infeliz, morava no meio do nada,
Com os pais, após união fracassada.
A mãe, Déa lhe disse antes de casar
— Não deixe o homem lhe mandar!
E ela não deixou, largou dele!
Era uma época selvagem, dura,
Pois além da seca, e da miséria,
Era a época mais violenta do cangaço.
Ela pensava como teria sido sua vida
Se um cabra feito o Capitão Lampião
Viesse busca-la para viver a vida com ele...
Um dia, viu ao longe um cavaleiro vindo.
Ele vinha cavalgando a trote, solitário,
Montando um fogoso alazão castanho
E quando chegou mais perto, ela viu,
A cartucheira no peito, a espingarda,
O revólver e a peixeira na cinta;
Chapéu e roupa de couro e os óculos!
Seria mesmo Lampião? Pensou ansiosa
Com os olhos brilhando levantou-se.
Devagar o homem parou perto dela e falou
— Tu é Maria de Déa? Sem homem?
Tu é bonita, carece de viver a vida.
Vem comigo, vem viver uma vida!
— Vou, mas, tu não vai mandar em mim!
Ele estendeu a mão e disse: — Assim será!
E ela foi feliz, com seu novo homem.
Com os pais, após união fracassada.
A mãe, Déa lhe disse antes de casar
— Não deixe o homem lhe mandar!
E ela não deixou, largou dele!
Era uma época selvagem, dura,
Pois além da seca, e da miséria,
Era a época mais violenta do cangaço.
Ela pensava como teria sido sua vida
Se um cabra feito o Capitão Lampião
Viesse busca-la para viver a vida com ele...
Um dia, viu ao longe um cavaleiro vindo.
Ele vinha cavalgando a trote, solitário,
Montando um fogoso alazão castanho
E quando chegou mais perto, ela viu,
A cartucheira no peito, a espingarda,
O revólver e a peixeira na cinta;
Chapéu e roupa de couro e os óculos!
Seria mesmo Lampião? Pensou ansiosa
Com os olhos brilhando levantou-se.
Devagar o homem parou perto dela e falou
— Tu é Maria de Déa? Sem homem?
Tu é bonita, carece de viver a vida.
Vem comigo, vem viver uma vida!
— Vou, mas, tu não vai mandar em mim!
Ele estendeu a mão e disse: — Assim será!
E ela foi feliz, com seu novo homem.

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