A Rainha da Fogueira
Era uma pequena vila a beira mar,
Habitada por maioria de pescadores.
Noite de São Pedro, noite muito fria
Era uma quermesse dos moradores.
E na última noite das festas juninas
Uma grande fogueira estava acesa
E, sentada quieta, bem ao lado dela.
Estava Rita, mulher de grande beleza,
Que era chamada de Ritinha do Zeca
Os anos foram generosos com ela,
Deram-lhe a beleza da maturidade
E aos 50 anos, lá estava ela, serena,
Linda, como se fosse uma divindade
Sentada ao pé do fogo, alheia a tudo,
Indiferente a toda aquela atividade,
De balões que subiam e muitos fogos
Bombinhas, morteiros, chuvas de prata
Tinha cabelos curtos com fios grisalhos
Que lhe davam um ar de sabedoria
Olhos atentos olhando para o mar
Esperando o seu amor como sempre,
Com a calma de quem sabe esperar
Será que desta vez ele vem? - pensava.
Os amigos dela sem demonstrar
Só olhavam, tristes, penalizados
E pensavam: pobre Ritinha do Zeca
O seu amado Zeca nunca mais viria
Em uma tempestade seu barco virou
Era noite de S. Pedro, fria como aquela
O barco afundou e ele nunca mais voltou,
Nem Saulo, nem Damião, nem Vicente
Mas, ela ainda sentava perto da fogueira
A espera do amado Zeca, pacientemente
Toda arrumada e perfumada para ele.
Todo ano, há vinte anos! No mesmo lugar!
Por isso a chamavam de A Rainha da Fogueira
[João Libero]
16/05/2018

Eu sou um amante de poemas poesias
ResponderExcluirEstudar no primário
Em linda escola
Onde lá só podia estudar filhos de ferroviários
Isso na bela cidade de :
Sorocaba/SP.
Nessa escola as classes eram mistas com belas e formosas meninas filha de fferroviários
E nessa escola da ferrovia
Conheci muitas meninas
Percebi com o tempo que tinhas várias frases que façam sobre o amor
Então resolvi figura quem era as meninas
E vi com os meus olhos a :
Edite e a Magali escrevendo meu caderno
Não deixei que elas me vivem
E partir daí comecei amar as pessoas
Nessa escola ferrovia comecei como aluno e nela mesmo
Foi professor até me aposentar
#penadordoamot